Marcas falam de várias formas. Pelas cores, pelo texto, pelos produtos, pelo áudio. Nesse post falamos um pouco sobre a influência da trilha sonora na construção da imagem. Marcas com personalidade arrastam verdadeiros fãs que se identificam, consomem e ainda falam bem para outras pessoas. Isso é branding. Isso é construção de marca. Entender a relevância que o branding tem para um negócio é o primeiro passo para definir um posicionamento. E a trilha sonora, pode ser uma peça importante nesse jogo. Nos primórdios do cinema, as pessoas assistiam a filmes sem trilha sonora, sem efeitos de som, totalmente no modo mudo. Ao longo do tempo, buscaram-se formas de trazer mais emoção para as telas, através de orquestras que tocavam ao vivo enquanto as imagens eram exibidas. Um espetáculo. Imagem e som se unindo, criando emoções e cativando o público. Esse foi um caminho sem volta. O cinema evoluiu e abraçou o som em todas as produções. Se tornou tão importante quanto a imagem. Achou seu espaço na criação de uma narrativa própria, complementando o vídeo com camadas profundas de complexidade, nuances, emoções.
Quer ouvir um exemplo do que estamos falando? Repare como a trilha sonora pontuava as emoções de Charles Chaplin, um dos pioneiros no cinema.
O som reforça a imersão. Seja no diálogo dos atores, na trilha sonora ou nos efeitos, quando trazemos essa linguagem para o marketing e publicidade a sensação gerada se relaciona diretamente com a percepção de marca. Tomamos como exemplo a construção de uma campanha. Ao escolher as cores, a forma de falar, o tom e as imagens, buscamos elementos que sejam adequados com o público e a forma pela qual gostaríamos que a marca fosse lembrada. E o som faz parte disso. Dá uma olhada neste filme que produzimos para a Brazillian Coffee, marca de bala de café com presença em todo o Brasil:
Para embalar essa história e dar o tom para o vídeo, buscamos representar a brasilidade através da trilha sonora. Aí não teve jeito. Deu samba. Ou melhor, deu café com samba. A trilha assumiu um papel fundamental para dar esse toque bem brasileiro que a marca pedia (você consegue imaginar como teríamos uma percepção totalmente diferente se a trilha sonora fosse um rock’n roll, por exemplo?). Aliado a isso buscamos trazer uma locução com entonação mais despojada, solta, com um toque de malandragem. Escolhas certeiras, trilha e locução falando no mesmo tom. Por fim, o desenho de som trouxe os movimentos dos grãos de café e outros detalhes na composição final.
Todo esse trabalho dificilmente poderia ser desenvolvido de forma harmoniosa sem que a marca tivesse uma identidade própria. Marcas são como pessoas: tem cara, tem estilo, tem jeito de falar, humor e, claro, gosto musical. Quando a marca entende seu comportamento, fica muito mais fácil determinar o que ela é, o que ela sente, o que ela ouve. O som é capaz de permear por diversos estilos, podendo transmitir raiva, solidão, saudade, alegria, entusiasmo e por aí vai. Ao produzir um vídeo, estes aspectos precisam estar presentes, para que possamos criar uma conexão mais forte, verdadeira e autêntica com as pessoas. E aí, conta pro Estúdio Solo: qual o som da sua marca?