Nos últimos anos, o “Fake Out of Home” (FOOH) emergiu como uma estratégia inovadora no marketing digital, desafiando as fronteiras da publicidade tradicional e ampliando as possibilidades de conexão entre marcas e consumidores. Neste artigo, exploramos o que é o FOOH, como ele funciona, seus benefícios e cuidados para garantir resultados estratégicos e éticos.
O que é Fake Out of Home?
O FOOH refere-se à técnica de criar ativações de marca em mídia exterior simuladas por meio de computação gráfica. Ao utilizar CGI, as marcas são capazes de produzir cenas impactantes — muitas vezes impossíveis de realizar no mundo real — e divulgar essas ativações em seus canais digitais.
Um exemplo marcante é a campanha da Maybelline em 2023, que viralizou ao simular cílios gigantes em vagões de metrô. Outras marcas, como Jacquemus e Adidas, também apostaram na tendência ao transformar objetos icônicos — como bolsas e tênis — em instalações urbanas gigantes, gerando alto engajamento e repercussão nas redes sociais.
Confira abaixo um projeto real que desenvolvemos para divulgar o evento Stock Car, patrocinado pela Intelbras.
Por que investir em FOOH?
O FOOH se destaca como uma ferramenta poderosa para:
- Criar experiências impossíveis: por exemplo, uma piscina de refrigerante em plena avenida.
- Explorar cenários inusitados: como uma ativação de turismo no topo de uma montanha gelada.
- Gerar buzz para produtos e serviços: como um carro flutuando no céu urbano.
A união do inusitado com o hiper-realismo proporcionado pela computação gráfica 3D cria experiências de marca envolventes e de alto potencial viral.
Como funciona a produção de FOOH?
O processo começa com a captação de imagens reais de um local — muitas vezes com estética “amadora” (câmera tremida, ângulos imperfeitos, iluminação natural, gravação na vertical) — para aumentar a sensação de realismo. Em seguida, utiliza-se a técnica de tracking para mapear os movimentos da câmera e integrar o objeto 3D de forma harmoniosa à cena.
Com o tracking finalizado, o objeto virtual é criado e animado em softwares 3D. O resultado é então composto sobre o vídeo original, garantindo um efeito realista e impactante.
Ética e responsabilidade: o dilema do FOOH
Embora o FOOH seja uma tendência inovadora, é importante considerar seu impacto na percepção do público. Seu sucesso está diretamente ligado ao fator surpresa e à credibilidade visual. No entanto, há um debate ético sobre a necessidade de sinalizar que se trata de conteúdo fake. Alguns profissionais defendem que a transparência é essencial para preservar a confiança do consumidor, enquanto outros acreditam que a discussão sobre a veracidade faz parte do engajamento e do “buzz”.
A decisão de revelar (ou não) que o conteúdo é fake deve estar alinhada aos valores da marca e ao objetivo da campanha. O importante é não cair na armadilha de produzir FOOH apenas por modismo, sem uma estratégia clara.
Dicas para marcas que desejam investir em FOOH
- Avalie a transparência: seja estratégico ao decidir se a peça deve ou não ser identificada como conteúdo simulado.
- Invista em criatividade: aproveite o potencial do CGI para criar experiências únicas e memoráveis, alinhadas ao posicionamento da marca.
- Priorize o conteúdo: uma boa história e um conceito relevante são fundamentais para capturar a atenção do público e gerar resultados.
O futuro do FOOH
Com os avanços em CGI e produção 3D, o FOOH tende a se consolidar como uma ferramenta indispensável para marcas que desejam se destacar no ambiente digital. Na Solo, acompanhamos de perto essa evolução e estamos prontos para ajudar sua marca a criar campanhas FOOH criativas, realistas e alinhadas à sua estratégia de marketing.