Por que o vídeo se tornou tão relevante?

 

Luz, câmera e ação nunca fizeram tanto sentido como hoje. Em tempos de big data, conectividade, hashtags e influencers, o vídeo ganhou força. Deixou de aparecer apenas no horário da novela e abriu espaço em todas as telas (e até fora delas). O audiovisual nunca foi tão explorado pelas marcas como agora.  Mas o que mudou? Por que isso aconteceu? O que você perdeu? A gente explica.

Podemos dizer que dois fenômenos estimularam essas mudanças: as câmeras DSLRs e a internet.

 

Tipo Hollywood (só que mais barato)

A tecnologia de trazer a função de gravação de vídeo nas câmeras de fotografia, possibilitou que se produzisse filmes com estética semelhante a de cinema por um preço mais acessível e um fluxo de trabalho simplificado. Isso foi revolucionário para a indústria.

O grande destaque dessa revolução foi o lançamento da Canon 5D Mark II. Uma câmera que abriu novas possibilidades, impressionou, mudou o status quo. Diretores, cineastas, filmmakers e produtores de conteúdo adotaram a 5D. Até diretores de Hollywood usaram a câmera em filmes como Capitão América, Homem de Ferro 2, a série House, e muitas outras obras. Mas não vamos esquecer que uma câmera sozinha não faz filme. O olhar, a sensibilidade, a capacidade criativa e técnica do diretor, são fatores insubstituíveis, independente do equipamento.

 

Fator chave para a popularização dos vídeos: a velocidade de conexão.

Com o aumento das velocidades de internet (3G, 4G e outros G’s que estão por vir), ficou muito mais rápido carregar vídeos online. Lembra da internet discada? Imagina carregar um anúncio do Youtube com ela… Sem chance. Caro e demorado.

Por isso, ali pelos anos 90/2000, o texto ainda era a principal forma de publicidade na internet. Um pouco mais adiante, começam a surgir os gifs como uma forma de dar movimento a imagens para tentar ganhar algum destaque. A intenção era boa, mas o visual nem tanto. Até que enfim, surge a banda larga. Internet mais barata, não ocupa a linha telefônica e o melhor, é rápida. Tudo mudou. Daí em diante veio o 3G e as pessoas puderam ter acesso a conteúdos em vídeos direto pelos smartphones, em qualquer lugar, em qualquer hora.

Não parou mais. Vieram os vlogs, influenciadores digitais e tudo o que conhecemos hoje que influenciou a forma de comprar, de interagir e o poder de decisão dos consumidores. As marcas ficaram vulneráveis. A coisa ficou mais complicada. O consumidor ganhou mais poder, ganhou voz. Se algo não está legal, bora fazer textão na internet. Comprar sem pesquisar? No way. Tudo a um Google de distância.

E como na publicidade tudo é imagem, as marcas ficaram nesse fogo cruzado à procura de uma melhor forma de fazer o seu show e atingir o coração e a atenção das pessoas. E veja só, acharam um caminho: vídeos.

 

Videos por toda a parte

Não tem volta. É só abrir o Instagram, o TikTok ou WhatsApp para ver que vídeos estão em toda parte. Uma ótima oportunidade para as marcas. Apresentar um serviço? Vídeos. Explicar um negócio? Vídeos. Lançar um produto ou coleção? Vídeos. Ensinar a usar um app? Vídeos. Mostrar diferenciais? Adivinha? Vídeos.

Essa simples e complexa junção de imagem e som pode fazer muito pela comunicação de uma marca. Basta ela estar aberta. E se o vídeo é capaz de influenciar consumidores, ele também pode influenciar equipes. Isso já acontece na comunicação interna das empresas, com a integração de colaboradores, treinamentos, eventos, aulas e por aí vai. Reduzindo custos, aproximando pessoas e estabelecendo um diálogo mais criativo e direto entre as pessoas.

A gente poderia se aprofundar aqui em técnicas, novas tecnologias, novas linguagens e formatos que vem surgindo.  Mas vamos deixar para posts futuros. Até aqui, nossa intenção era que você entendesse que:

 

Não tem volta.

Vídeos já fazem parte do dia a dia das pessoas e as marcas precisam estar atentas a esse comportamento. Jogar fora os folders? O anúncio de outdoor? A revista? Não. Mas, é necessário pensar em ações integradas, que conversem com várias mídias e se conectem para envolver o consumidor, impactar pessoas e a sociedade de forma positiva.